domingo, 25 de dezembro de 2011

Eu, eu, eu.

A obsessão é tanta que já não sei se me consigo controlar ou não.
O nervosismo parvo, aquele que dá um friozinho na barriga... é provavelmente a minha carência a falar mais alto.

ATENÇÃO, ATENÇÃO, EU ESTOU AQUI
isto é o que grita o meu subconsciente diariamente, no entanto a minha parte cerebral ainda actua de forma neutra contra tais palavras brutais.

"Inês, sabes que isto não funciona assim", tento eu convencer-me a mim mesma. A obsessão é fudida, não arranjo outro sinónimo mais leve para o descrever.
Acontece diariamente; no autocarro, na rua, a ver um filme, a ouvir uma música, durante as compras, numa mera pausa de um intervalo para o cigarro do costume... é instantâneo e cresce dentro de nós até ser uma enorme bola de neve que nos leva montanha a baixo.
Cria-nos expectativas tais que nos fazem até guardar o nosso escudo por momentos e expormo-nos ao calor do sol e deixar a pele queimar até à última célula da epiderme.

Porra, isto magoa.
Está a magoar outra vez... Tirem-me daqui.
Ou deixem-me estar. Só amanhã decidirei.

Preciso, preciso, preciso. De alguém. Pelo qual a minha obcessão cresceu desalmadamente.

Ajuda. É do que preciso.

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