sábado, 4 de dezembro de 2010

Christmas Lights

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Pensamentos

A minha cabeça parece o meu quarto desarrumado no final de uma semana de trânsito intenso.
Quero ser como Alberto Caeiro e deixar de me preocupar com o que não merece tanta da minha atenção.
É incrível como aquilo que sentimos afecta tanto o nosso dia-a-dia de uma forma involuntária.
Passamos num sítio, ouvimos uma música, vemos uma imagem... Tudo nos guia pelo mesmo caminho, o das lembranças. Aquele caminho que ninguém quer seguir pelo menos por própria vontade, sendo que são estes os pensamentos que nos atormentam.

Quero ser um gato, deitado na relva, a apreciar os primeiros raios de sol da manhã, e permanecer assim por uns tempos, como de um hibernar da vida se tratasse.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

My daughter has been taking very long walks every morning.

"I decided to follow her one morning cause I was worried about her.

it turns out that she's been going to her father's grave every morning and talks to him for hours.

Her never ending love for her father gives me hope"

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Refugia-te para sempre

Tal coisa que sinto não sei explicar.
Custa-me sentir a tua presença. Custa-me apenas pensar que estas por perto de mim. Custa-me saber que me ouves. Custa-me ouvir a tua voz.
Mas tu nada, tu não sentes, és um ser omnipotente, tens tudo nas tuas mãos.
Crês no impossível, e eu estou impossibilitada de to dar.
Mas e se não estivesse, porque o faria? És merecedora de tal esforço da minha parte?

Diz-me sinceramente, eu mereço o que estou a sofrer à tua custa?
Quero que desapareças, quero que desapareçam todas as marcas que deixaste comigo.
Tudo.
Faz-me confusão saber que estás por perto.
Faz-me confusão dirigires-me a palavra e eu não ter sequer coragem para te olhar nos olhos.
Faz-me confusão responder-te gestualmente pois mais não sou capaz de fazer.


MEREÇO O QUE ME FIZESTE?
SEREI ASSIM TAL ENCARGO PARA A TUA MATURIDADE?
Ingenuidade, é do que se trata.
A culpa no final disto tudo é minha e só minha.

Depositei em ti confiança em demasia com esperança que a soubesses gerir quantitativamente.
Acabei no fundo d'um poço.
E afirmo com confiança: Em tal não voltarei a caír.


Adeus, para sempre.

domingo, 16 de maio de 2010

Continua

... E continua.
Continua,
continua ao ponto de um belo dia de sol não me conseguir deixar um sorriso na cara como d'antes.
Continua,
continua de uma maneira tão dolorosa e imprevisível que até a tua presença e a falta dela me faz confusão.
Continua,
continua a fazer-me sentir culpada por algo que não fiz.
Continua,
continua a deixar-me a pensar sobre as consequências que isto obteve.
Continua,
continua a mostrar quem verdadeiramente és sem sequer te aperceberes de que o fazes.
Continua,
continua esta mágua ardente que tenho dentro de mim à tua custa.
Continua,
Continua e provavelmente só irá desaparecer quando tu desapareceres também.
Continua,
continua porque, do dia para a noite, o ódio substituiu o bom sentimento que eu tinha por ti.
Continua,
continua e parece não ter fim.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Meras palavras

Às vezes uma pessoa necessita apenas de falar. Falar e falar apenas de coisas irrelevantes.
Coisas tão irrelevantes aos olhos dos outros que até tornam a situação constrangedora perante a nossa maneira de as ver.

Mas então estarei errada? Mas porquê?
Os outros não sentem como eu sinto.
Os outros não sabem o significado da dor.
Os outros comem-nos a alma com meras palavras sem nexo e nem se apercebem disso.

E porquê? Serei eu assim tão fraca?
Porque me deixo afectar por tais tenebrosas palavras?
Sensibilidade estupida.
As emoções podiam hibernar durante uns tempos.


AS PALAVRAS SÃO O NOSSO MAIOR INIMIGO.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Obstáculos

Foste uma desilusão.

E que fiz eu? Tudo?
Mas será que tudo não foi suficiente para pelo menos me tomares em consideração?
Pelos vistos não chegou.

Desculpa se não sou o modelo perfeito de uma amiga para ti.
Desculpa se não penso da mesma forma que tu.
Desculpa se o amor para mim não é uma coisa banal e normalíssima.
Mas não me peças para te pedir desculpa pelo que fizeste.

Não sabes respeitar. Não sabes o que é a realidade.
Para ti tudo se resume a arranjar amigos pela internet e viver e alimentar uma amizade a sms's e a conversas no msn.
A tua vida consiste em viver agarrado ao que não existe.
O contacto físico é irrelevante. Não tem significado.
O teu desejo não existe, é um sonho.

Estragaste tudo.
Todo o esforço, toda a construção do que eu julgava que alguma vez pudessemos ter...
Ilusões.

Inês, porquê que insistes em ser assim?
Já não te avisaram que és demasiado bondosa com as pessoas?
Já não te disseram para não acreditares em todas as atitudes que as pessoas têm contigo?
Pois já... Mas faz parte de mim não consguir rejeitar um pedido de ajuda ou algo que faça as pessoas sentirem-se melhor, mesmo que isso implique o meu mal estar.

Acho que o bom que posso tirar da situação é mesmo não voltar a caír noutra.
Tenho inteligencia para isso, confio em mim. TENHO AUTOESTIMA.
Não me deixo ir abaixo por atitudes infantis e completamente sem nexo. Passam-me ao lado.

Só assim é que vou conseguir viver em paz. Rodeada das pessoas que gostam realmente de mim. E quando digo realmente, falo de REALIDADE.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Sombras

Todos já sofremos desilusões. Grandes ou pequenas, não deixam de o ser. A mais ou a menos, fazem-nos sofrer por dentro. E quem é o culpado de toda esta dor involutária? Somos nós e o nosso subconsciente que adora ir pelos caminhos que lhe são convenientes em vez de pensar duas vezes antes de dar um passo em frente.


Photo @ Mords

Sou frontal, o torna a dor irreversível.
Certas emoções são impossíveis de esconder.
E que fazemos agora? Voltamos atrás?
Quem me dera puder faze-lo nalgumas fases da minha vida, mas já depois de ter uma prévia visão do futuro que me esperava.
Acredito que o destino que nos espera é irreversível.

Mesmo que não fosse, não o mudaria. Tudo acontece por algum motivo, nem que seja para aprendermos a lidar com as boas e más situações nesta dura vida.


Não escrevi esta entrada no blogue por tentar escrever um texto sentimental ou algo que parecesse decente, foi única e simplesmente porque faço questão de me expressar de alguma forma quando necessito, e neste momento era a coisa mais indicada que senti que tinha a fazer..

.. Mas como o meu grande senhor da música que eu admiro disse e escreveu, "I know that everything's not lost" - Chris Martin.

domingo, 28 de março de 2010

Escrevo porque quero

Se eu puxar um bocado pela cabeça, até consigo escrever um bom post. Acho que não tem necessáriamente de ter um tema, eu vou escrevendo e logo se vê. Deixem-me só arranjar uma imagenzita bonitinha para complementar o meu texto de modo a ficar graficamente chamativo. Assim faz com que as pessoas o venham ler mesmo que o conteúdo não lhes interesse.

Assim está melhor.

Não me aptece escrever sobre a minha vida porque não há nada de novo para contar. Estou contente com os primeiros raiozinhos deste sol de Primavera que já vão sendo visiveis, dão-me vontade de passar as férias da Páscoa todas a vadiar pela rua, e por mim, essa era a única coisa que eu fazia da minha vida, se levasse comigo um caderno onde desenhar e um iPod com memória ilimitada e 50 mil discografias à minha disposição.

Mas depois não actualizava o blogue, e isto ficava ainda mais às moscas do que o que já está, e o que seria das pessoas que se lembram de o vir ler? Talvez até passassem melhor o dia, sendo que de produtivo este post não tem nada, mas também não é uma absoluta perda de tempo. Pelo menos ocupei o meu tempo livre a fazer algo que gosto, escrever e publicar umas palavritas minhas aqui e ali, vou-me dando por feliz enquanto o posso fazer.

Acho que deviam fazer o mesmo, expressem-se, seja de que forma for, não é uma perda de tempo, tudo tem uma função, nem que seja apenas esvaziar o pouco que temos em mente.

domingo, 21 de março de 2010

Incubus - Dig

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

I don't care too much for money

Uma das razões pelas quais eu gostava de ter nascido umas décadas mais cedo...

Querem uma amostra de música? Ora aqui a têm, e aproveitem-na bem, já não se faz disto hoje em dia.



The Beatles - Can't Buy Me Love