Tal coisa que sinto não sei explicar.
Custa-me sentir a tua presença. Custa-me apenas pensar que estas por perto de mim. Custa-me saber que me ouves. Custa-me ouvir a tua voz.
Mas tu nada, tu não sentes, és um ser omnipotente, tens tudo nas tuas mãos.
Crês no impossível, e eu estou impossibilitada de to dar.
Mas e se não estivesse, porque o faria? És merecedora de tal esforço da minha parte?
Diz-me sinceramente, eu mereço o que estou a sofrer à tua custa?
Quero que desapareças, quero que desapareçam todas as marcas que deixaste comigo.
Tudo.
Faz-me confusão saber que estás por perto.
Faz-me confusão dirigires-me a palavra e eu não ter sequer coragem para te olhar nos olhos.
Faz-me confusão responder-te gestualmente pois mais não sou capaz de fazer.
MEREÇO O QUE ME FIZESTE?
SEREI ASSIM TAL ENCARGO PARA A TUA MATURIDADE?
Ingenuidade, é do que se trata.
A culpa no final disto tudo é minha e só minha.
Depositei em ti confiança em demasia com esperança que a soubesses gerir quantitativamente.
Acabei no fundo d'um poço.
E afirmo com confiança: Em tal não voltarei a caír.
Adeus, para sempre.
segunda-feira, 17 de maio de 2010
domingo, 16 de maio de 2010
Continua
... E continua.
Continua,
continua ao ponto de um belo dia de sol não me conseguir deixar um sorriso na cara como d'antes.
Continua,
continua de uma maneira tão dolorosa e imprevisível que até a tua presença e a falta dela me faz confusão.
Continua,
continua a fazer-me sentir culpada por algo que não fiz.
Continua,
continua a deixar-me a pensar sobre as consequências que isto obteve.
Continua,
continua a mostrar quem verdadeiramente és sem sequer te aperceberes de que o fazes.
Continua,
continua esta mágua ardente que tenho dentro de mim à tua custa.
Continua,
Continua e provavelmente só irá desaparecer quando tu desapareceres também.
Continua,
continua porque, do dia para a noite, o ódio substituiu o bom sentimento que eu tinha por ti.
Continua,
continua e parece não ter fim.
Continua,
continua ao ponto de um belo dia de sol não me conseguir deixar um sorriso na cara como d'antes.
Continua,
continua de uma maneira tão dolorosa e imprevisível que até a tua presença e a falta dela me faz confusão.
Continua,
continua a fazer-me sentir culpada por algo que não fiz.
Continua,
continua a deixar-me a pensar sobre as consequências que isto obteve.
Continua,
continua a mostrar quem verdadeiramente és sem sequer te aperceberes de que o fazes.
Continua,
continua esta mágua ardente que tenho dentro de mim à tua custa.
Continua,
Continua e provavelmente só irá desaparecer quando tu desapareceres também.
Continua,
continua porque, do dia para a noite, o ódio substituiu o bom sentimento que eu tinha por ti.
Continua,
continua e parece não ter fim.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Meras palavras
Às vezes uma pessoa necessita apenas de falar. Falar e falar apenas de coisas irrelevantes.
Coisas tão irrelevantes aos olhos dos outros que até tornam a situação constrangedora perante a nossa maneira de as ver.
Mas então estarei errada? Mas porquê?
Os outros não sentem como eu sinto.
Os outros não sabem o significado da dor.
Os outros comem-nos a alma com meras palavras sem nexo e nem se apercebem disso.
E porquê? Serei eu assim tão fraca?
Porque me deixo afectar por tais tenebrosas palavras?
Sensibilidade estupida.
As emoções podiam hibernar durante uns tempos.
AS PALAVRAS SÃO O NOSSO MAIOR INIMIGO.
Coisas tão irrelevantes aos olhos dos outros que até tornam a situação constrangedora perante a nossa maneira de as ver.
Mas então estarei errada? Mas porquê?
Os outros não sentem como eu sinto.
Os outros não sabem o significado da dor.
Os outros comem-nos a alma com meras palavras sem nexo e nem se apercebem disso.
E porquê? Serei eu assim tão fraca?
Porque me deixo afectar por tais tenebrosas palavras?
Sensibilidade estupida.
As emoções podiam hibernar durante uns tempos.
AS PALAVRAS SÃO O NOSSO MAIOR INIMIGO.
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