segunda-feira, 17 de maio de 2010

Refugia-te para sempre

Tal coisa que sinto não sei explicar.
Custa-me sentir a tua presença. Custa-me apenas pensar que estas por perto de mim. Custa-me saber que me ouves. Custa-me ouvir a tua voz.
Mas tu nada, tu não sentes, és um ser omnipotente, tens tudo nas tuas mãos.
Crês no impossível, e eu estou impossibilitada de to dar.
Mas e se não estivesse, porque o faria? És merecedora de tal esforço da minha parte?

Diz-me sinceramente, eu mereço o que estou a sofrer à tua custa?
Quero que desapareças, quero que desapareçam todas as marcas que deixaste comigo.
Tudo.
Faz-me confusão saber que estás por perto.
Faz-me confusão dirigires-me a palavra e eu não ter sequer coragem para te olhar nos olhos.
Faz-me confusão responder-te gestualmente pois mais não sou capaz de fazer.


MEREÇO O QUE ME FIZESTE?
SEREI ASSIM TAL ENCARGO PARA A TUA MATURIDADE?
Ingenuidade, é do que se trata.
A culpa no final disto tudo é minha e só minha.

Depositei em ti confiança em demasia com esperança que a soubesses gerir quantitativamente.
Acabei no fundo d'um poço.
E afirmo com confiança: Em tal não voltarei a caír.


Adeus, para sempre.

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